Tikopia é uma mini-ilha tropical isolada do Sudoeste do Oceano Pacífico, com uma superfície de 16 Km2 e uma população de 1.200 pessoas. É habitada há cerca de três mil anos, tendo vivido os seus habitantes séculos num total isolamento.
A população da ilha manteve-se mais ou menos constante ao longo de séculos por se ter apercebido de que não tinha meios para suportar mais população, inclusive por se situar numa região devastada periodicamente por furacões que obrigam a gestão rigorosa dos recursos da ilha nessas épocas. Os habitantes utilizaram todo o tipo de limitação de nascimentos, desde o coitus interruptus ao aborto, infanticídio, casamento tardio ou permanência no celibato embora tendo relações sexuais com prevenção de gravidez. Esses métodos de controlo demográfico regrediram sob a influência europeia no século XX, substituídos, actualmente, pelos métodos modernos de planeamento familiar.
A nossa opinião:
A Marta acha que essas pessoas no seus haveres não tinham mais nenhuma alternativa senão fazer abortos e originar infanticídios. O que as pessoas fizeram foi pensar nas pessoas que vêm e vão vir no futuro para esta ilha. No caso da sobrevivência de uma criança, ela acha que é desumano o que essas pessoas fizeram e com certesa que há soluções para combater o infanticídio.
O Miguel acha que uma criança não tem culpa de nascer. Isso é desumano, uma pessoa não pode matar uma criança que não tem culpa de nada mas se não tivesse alternativa isso era outro assunto.
A Salomé acha que a cultura não se devia sobrepor à vida de uma criança, mas se não houver alternativa, têm de fazer algo para não arriscar a vida de alguém. Se o povo não se conseguir sustentar, também não deviam matar porque a vida de todas as pessoas são importantes. Ela também acha que o infanticídio não deve ser considerado forma de sustentabilidade pois, como já foi referido, é injusto para a criança e para a família. Se a tribo tiver em risco, deve se matar para não arriscar a vida da população inteira.
Medidas que podem ser tomadas:
1. Divulgar o planeamento familiar;
2.Alertar as pessoas sobre os riscos do infanticídio
Ex: folhetos com imagens a explicar;
3.Entrega de crianças a instituições para adopção.
Bibliogarafia: http://asemana.sapo.cv/spip.php?article33635